quinta-feira, 4 de maio de 2017

TRAÇANDO RUMOS NA BAIXADA FLUMINENSE























  Estávamos preparando um passeio pedagógico para este mês, maio, pois é quando as temperaturas estão mais baixas e a sensação de calor não se faz presente. Esse passeio deverá contemplar uma abordagem interdisciplinar sobre a Baixada Fluminense e despertar no aluno o interesse em descobrir a região de maior população no Estado do Rio de Janeiro. Assim, eu, Prof. Arílson e Profa. Laline nos propusemos a percorrer o trajeto criado para o projeto BAIXADA EM ALTA. Nossa intenção era verificar pessoalmente todas as possibilidade de realização plenas da atividade pedagógica, ou se fosse o caso, alterar certos itens do trabalho para sua melhor execução.
   Após percorrermos de carro um trecho de 10 km pelo Arco Metropolitano, nossa primeira parada foi bem na divisa dos municípios de Nova Iguaçu e Duque de Caxias, exatamente no ponto em que o Rio Iguaçu corta a região. Essa parada para observar o rio foi premeditada com o objetivo de inserir a existência desse rio no contexto de formação histórica da Baixada fluminense, mais especificamente para a a região de Nova Iguaçu e seus antigos distritos que posteriormente se desmembraram em novos municípios, como por exemplo Duque de Caxias e Belford Roxo. O rio Iguaçu nasce na Serra do Tinguá e corre com destino à Baía de Guanabara. Percorre grandes baixios até desaguar atualmente nas poluídas águas do recôncavo da Guanabara. Além disso, paramos também para apreciar a beleza natural do lugar, uma planície emoldurada pela Serra do mar em seu trecho local mais conhecido como Serra do Tinguá.
   Em seguida, continuamos nossa incursão pela Baixada Fluminense e ,paramos no Centro de Duque de Caxias. A experiência do caos urbano, como havíamos proposto nos objetivos específicos do projeto, já se apresentou a nós nos primeiros momentos em que nos aproximávamos da entrada da cidade, pois ali na região do rodovia Washington Luís, enfrentamos um engarramento típico e rotineiro do lugar. Uma vez no centro, começamos nosso passeio urbano pela Praça Roberto Silveira, centro político e administrativo da cidade. Laline se surpreendeu por nunca ter estado ali, mas logo
de imediato viu o que parecia ser um local interessante para visita: um museu que tinha ligação com sua disciplina na escola: o Museu da Ciência e da Vida. Avidamente nos dirigimos para aquele local, apenas para nos decepcionarmos, pois o museu estava fechado por problemas administrativos e de ordem financeira. Dali partimos para a Praça do Pacificador, após o Professor Arílson  indicar ali como um local onde havia pontos de interesse cultural que certmante comporiam uma boa atividade interdisciplinar num passeio pedagógico: A Biblioteca Municipal  Gov. Leonel Brizola e o Teatro Municipal Raul Cortez.

domingo, 23 de abril de 2017

CRÔNICA DO DIA DE SÃO JORGE NA CIDADE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO. (I)
Era um domingo, 23 de abril de 1792. Eu havia acabado de saltar da falua que me trouxe do brigue "Fletcher", ancorado a uma milha de distância do cais dos mineiros. Pisei na escadaria que levava ao Terreiro da Polé e após galgar uns doze ou quinze degraus, logo me deparei com uma cena das mais insólitas que já havia visto em minha vida: um número infindável de negros espalhados em volta de um chafariz do qual água jorrava em pequenos esguichos e que os mesmos negros aproveitavam para encher suas bicas. Uma parte deles já se afastava do chafariz com suas bicas na cabeça enquanto outros chegavam para esperar sua vez na aglomeração que nunca se desfazia. 
Ali perto outras negras andavam com tabuleiros oferecendo toda espécie de doces e quitutes aparentemente apetitosos e a preços módicos. Deu-me de repente uma certa vontade de prová-los, mas achei que isso não seria de bom juízo, uma vez que meu estômago poderia não estar preparado para tais iguarias nativas ou preparadas à moda de África. Homens elegantes de sobrecasaca, cartola e bengala eram os que compravam os petiscos vendidos pelas mulheres africanas.Era uma cena dantesca que se completava com o calor torrante que circundava toda a área. Para completar a paisagem nada nada agradável aos olhos de um intrépido visitante, reparei um pouco mais além do centro do Terreiro, uma língua negra de água suja que se estendia da ponta de um cano de pedra em direção ao dito Terreiro. Achei aquilo de um dissabor sem fim sem tamnho, numa cidade que se dizia sede do vice-reino do Brasil. Foi quando alguém gritou para mim: 
--Bem-vindo à Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, Mr Clark Stone!!
Era o meu guia que ficou de me receber ali, bem de frente ao Palácio do Vice-Rei do Brasil, D. Luis de Vasconcellos e Sousa. Fiquei impressionado pelo tamanho do imóvel, residência da maior autoridade do Brasil à época, superada apenas pela realeza em Lisboa. 
Logo meu guia, um português que se achava no Brasil havia já doze anos e era também comerciante, me conduziu a uma sege, bem equipada com cortinas e bancos de couro, assim como decoração em estilo D. José. Notei nele um certo ar de curiosidade para saber como havia sido minha viagem de Lisboa até aqui. Logo respondi:
--Cansativa, meu rapaz. 20 dias num navio, ainda que veloz, como são as embarcações inglesas, é de tirar a tenacidade de qualquer "gentleman", ao que ele educadamente replicou: 
--Sim, sir. Noto que seus olhos estão realmente muito fundos. isso é sinal de longo tempo no mar e de balanço de barco. Mas agora que V. Senhoria está no Brasil, logo logo se recurerará. 
Assim, ele deu ordem ao cocheiro que se mantinha em pé logo ali atrás da cabine em que nos encontrávamos, para seguir pela Rua Direita e depois virando à esquerda, tomando o caminho de Capueruçu, rumo à chácara de Antônio Joaquim, um rico comerciante que morava em Mata Cavalos. O cocheiro, um negro alto, forte e metido em libré vermelho, chamava a atenção por vestir farda distinta da maioria da roupa usada pelos escravos que se achavam pelas ruas da cidade. Os pés, porém, descalços, pois era muito comum aos negros cativos não se darem ao conforto de couro e panos em volta dos pés.Dali rapidamente partimos em ritmo apressado para assim fugirmos um pouco do calor sufocante que fazia na cidade à margem de uma enorme baía, a da Guanabara.









sábado, 10 de setembro de 2016

CABRITO MORRO ACIMA, MINHOCÃO TERRA ABAIXO

Enquanto a Prefeitura do Rio de Janeiro vai aumentar a concessão de linhas de "cabritinhos", como são chamados veículos de transporte complementar que circulam pelas ruas de bairros da Zona Norte e Oeste, geralmente Kombis, a metrô linha 4 vai entrar em ação para a população em geral  ainda este mês e vai facilitar a mobilidade urbana num trecho da cidade entre a Zona Sul e Bara da Tijuca.  Essa segunda modalidade de transporte foi motivo de grandes controvérsias no seio da população, pois era visto como prioridade para a conclusão de obras em prol das Olimpíadas. além disso, a necessidade de verba extra para a conclusão dos serviços por parte do governo estadual foi muito mal visto pelo contribuinte.


domingo, 21 de agosto de 2016

NEM OURO NEM PRATA











Chegamos ao final do Jogos Olímpicos no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro. Teve de tudo um pouco, desde a  preparação até o desenrolar das competições cheia de atropelos. De início, o temor de atentados terroristas que levou até mesmo à captura de supostos membros de organizações suspeitas por terem ligação com conhecidos grupos que andam praticando atos de terror pelo mundo a fora. Junto a isso, a onda de frenesi pela chegada da tocha olímpica que moveu o Brasil em sua passagem por quase todo o território brasileiro e as várias tentativas frustradas em tentar apagá-la. No dia da abertura, o clima de celebração da história e cultura brasileira que mostrou ao mundo a importância de se preservar o meio ambiente em meio à controvérsia de se realizar provas olímpicas em águas totalmente poluídas da Baía de Guanabara. tão logo os jogos começaram, o tempo não permitiu que várias modalidades de canoagem e remo fosses disputada devido ao inverno de vento e chuva na cidade. O time de futebol do Brasil, centralizado na figura de Neymar, não deslanchou como esperado e de pois de muita "luta", foi chegando, chegando até tornar-se campeão olímpico, conquistando  medalha de ouro. Mas nada chamou tanto a atenção da mídia e do público quanto a farsa dos nadadores americanos ao inventarem um assalto no caminho de volta para a Vila Olímpica. Tudo isso para colorir a cidade maravilhosa envolta nas cores dos anéis olímpicos, no meio de um período conturbado por crise econômica que assola e estado anfitrião dos Jogos. Não admira o sumiço repentino dos representantes do Governo.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

BRT DE PROBLEMAS






Mal as Olimpíadas começaram no Rio, já apareceram os problemas de logística deslocamento da população entre a Zona Sul da cidade e o local das competições. Inicialmente o metrô linha 4 só transporta passageiros que compraram ingressos para os Jogos. No primeiro dia de competições no Parque Olímpico, faltou comida para milhares de pessoas no espaço onde os torcedores se concentravam. Os responsáveis pelo evento tiveram que se virar para resolver esse incidente inesperado. Nos jogos que terminam tarde da noite, muitos passageiros ficam sem saber como voltar para casa, já que algumas linhas de BRT (ônibus expressos articulados) não fucionam depois de um certo horário. Os usuários ficaram irritados com tanta desinformação. Coisa de administração de terceira categoria.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A SORTE ESTÁ LANÇADA!!

Começaram os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Milhares de atletas chegaram à cidade para competir pelo ouro olímpico. Já de início a cerimônia de abertura dos joouve grande reforço da segurança e o isolamento do estádio foi total. Mas issno não impediu os protestos de mutos brasileiros que estão ainda insatisfeitos com os gastos excessivos nas obras que foram feitas para as Olimpíadas. Ao lado de tudo isso, junte-se o quadro medíocre de resultados do Brasil que ainda não conseguiu satisfazer o torcedor brasileiro. Em meio a tantos astros do esporte, o Brasil segue na fé em conseguir conquistar uma medalha sequer.




terça-feira, 12 de julho de 2016

TIC-TAC REGRESSIVO...PARA O EXPRESSO OLÍMPICO 2016

Andei pelo centro da cidade do Rio esses diaS e percebi que as obras de mobilidade urbana estão a toque de caixa para o início dos Jogos Olímpicos. Parece que a única coisa que interessa é chamar a tenção dos turistas e população  para a importância do Rio de Janeiro sediar as Olimpíadas. Isso parece piada aos olhos de um observador mais atento e crítico às malandragens da administração travessa que sempre acaba desmascarada pelos cidadãos menos voláteis. Claro que é importante ver-se melhorias para o povo em geral e não apenas  visitantes de ocasião, que quase nunca sabem     direito o que se passa numa grande cidade. Pois é. É assim que as pessoas se deixam enganar pelas novidade noticiosas e glamorosas de propaganda política e intencionalista de supostos futuros candidatos a cargos desejados da urbe. Veja-se o novo VLT e sua meteórica conclusão no trecho mais vistoso do Centro. As fotos abaixo falam por si.